tag:blogger.com,1999:blog-57555553741851748402024-03-13T11:59:31.570-07:00De uma gaveta abertaBruno Crispinhttp://www.blogger.com/profile/09395090976693052992noreply@blogger.comBlogger10125tag:blogger.com,1999:blog-5755555374185174840.post-10941997470238211182013-07-09T21:00:00.002-07:002013-07-09T21:00:43.809-07:00Um inimigo virtual<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-rzil4Yx5rhw/UdzcPxLizuI/AAAAAAAAAXY/da0TJz5fI2U/s1600/Ilustra%C3%A7%C3%A3oDeOlhoNaInternet.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-rzil4Yx5rhw/UdzcPxLizuI/AAAAAAAAAXY/da0TJz5fI2U/s1600/Ilustra%C3%A7%C3%A3oDeOlhoNaInternet.jpg" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 1.08333em; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 1.08333em; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
Países como China e Coréia do Norte são internacionalmente conhecidos por seus governos que impõem, arbitrariamente, rigorosas censuras à<i>internet</i>. Na China, por exemplo, assuntos como a independência do Tibete, corrupção e sexualidade são proibidos de serem veiculados, não apenas na<i>internet</i>, mas em todos os meios de comunicação. A desobediência à censura pode resultar em medidas drásticas, como a não publicação de notícias ou a prisão de jornalistas. Na Coréia do Norte a coisa é ainda mais radical: o acesso à <i>internet</i> é autorizado somente a membros da elite do governo; fora isso, estrangeiros podem conseguir conexão em hotéis de luxo e <i>lan house</i>específicas. Nesses países, todo tipo de informação é controlada pelo governo, que somente faz circular aquilo que lhe convém.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 1.08333em; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 1.08333em; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
Na Europa, em países ditos desenvolvidos, acreditamos que a mentalidade seja outra. Que a liberdade de expressão seja plena e assegurada. Será mesmo?</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 1.08333em; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 1.08333em; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
Em matéria publicada no <i>site</i> italiano de notícias, L’Espresso, figuras da política italiana declararam a <i>web</i> ser um inimigo. Eles pretendem criar “leis especiais” para tornar a <i>internet</i> um lugar mais politicamente correto, sem mensagens ásperas e, se possível, sem qualquer tipo de ameaça. Laura Boldrini – jornalista e política, presidente da Câmara dos Deputados – disse, em trecho: “Se a web é a vida real, e é, se produz efeitos reais, e os produz, não podemos considerar menos relevante o que acontece na rede, considerando o que ocorre por aí. A política deve ser corajosa, deve agir”. E o que o povo precisa ser então?</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 1.08333em; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 1.08333em; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
“Muitos, dentro da classe política, não perderam a oportunidade de rebater os conceitos: a rede é um faroeste sem regras e a culpa é do anonimato”.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 1.08333em; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 1.08333em; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
Para clarear mais o ponto de vistas deles, seguem mais dois trechos: “Se não começa uma batalha política contra os idiotas, os babacas, os fanáticos que escrevem na rede e agitam os ânimos, iremos ao encontro de sérios riscos” (Fabrizio Cicchitto, político); “Qualquer medida serve para impedir o festival de ódio sem controle ou sanções” (Maurizio Gasparri, político). Esses discursos não compartilhariam dos mesmos ideais de censura dos regimes totalitários asiáticos? Os políticos italianos querem reagir contra crimes gerados na <i>web</i> com censura. Mas seria esse o caminho? Eles acreditam que o anonimato, nas redes sociais, possibilita a propagação de ofensas. E a que interesses essas mensagens de autoria anônima em circulação seriam ofensivas? Isso os políticos italianos não transparecem.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 1.08333em; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 1.08333em; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
Se, na Europa, modelo de avançado desenvolvimento econômico, tecnológico e social, essas ideias circulam, o que poderíamos dizer do Brasil? Será que nossos políticos têm tais pensamentos? A <i>internet</i>possibilita às pessoas denunciarem, com amplitude, as sujeiras da política, a organizarem manifestações contra os abusos e os corruptos do governo. É isso o que eles temem, e querem censurar.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 1.08333em; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 1.08333em; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
Trazendo para nós, você consegue imaginar o dia em que apenas teremos conteúdos disponibilizados pelo governo?</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 1.08333em; line-height: 20px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
*texto, de minha autoria, publicado também em <a href="http://literatortura.com/2013/06/o-inimigo-virtual-declarado-e-a-censura-na-internet/" style="background-color: transparent;">http://literatortura.com/2013/06/o-inimigo-virtual-declarado-e-a-censura-na-internet/</a></div>
Bruno Crispinhttp://www.blogger.com/profile/09395090976693052992noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5755555374185174840.post-71943838760632733282013-07-08T10:48:00.002-07:002013-07-09T21:02:17.380-07:00Entre as estrelas e os power trios, a gente <div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">No <i>rock
n’ roll</i>, os <i>power trios</i> (bandas
de apenas três integrantes) são conhecidos por serem heroicos. Os canadenses do
Rush - Geddy Lee no baixo, teclado e vocais; Alex Lifeson na guitarra e o
baterista Neil Peart (ele gosta de ler muito, por isso muitas composições são
suas) – são conhecidos por suas refinadas monstruosas habilidades instrumentais
e suas composições complexas; é difícil acreditar que suas canções sejam
tocadas por somente três caras. Escute “Tom Sawyer”, uma das mais famosas do
trio, e entenderão. Por aqui, uma banda, apesar de ter passado por diversas
formações, sendo até um quinteto, é mais conhecida por ser um trio, são os
Engenheiros do Hawaii. A clássica formação contava com Humberto Gessinger no
baixo, Augusto Licks na guitarra e Carlos Maltz na bateria. Essa formação
lançou discos icônicos como <i>A Revolta dos
Dândis </i>(1987) e <i>O Papa é Pop </i>(1990).
Segundo próprias palavras de Gessinger, em entrevista ao programa Zoombido, de
Paulinho Moska, a limitação técnica dos integrantes da banda era um barato.
Concordo. Os caras derrubaram possíveis barreiras impostas, evoluíram com
discos temáticos e influências do rock progressivo. Isso é tão impressionante
quanto os experimentalismos de Geddy Lee e companhia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/0lpVjXwAfm0?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Entre o virtuosismo do Rush e a
limitação técnica (aparente) dos Engenheiros do Hawaii, está o fato deles
comporem músicas incríveis com “tão pouco” – alcançaram o sucesso e se tornaram
referências em seus respectivos meios. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em certos momentos, não podemos esperar
as condições ideais aparecerem para podermos fazer um projeto com o qual
sonhamos (escrever um livro, viajar ou até mesmo formar uma banda). Ás vezes,
temos de ser como um <i>power trio</i>; se
virar fazendo com o mínimo, de gente (apoio) e equipamento (oportunidades),
vagando entre as fronteiras do improvável e do audacioso. Não tem quem segure o
baixo? Vai em frente, e assuma-o. As críticas e pressões o colocam pra baixo?
Tente continuar com o que está fazendo, e quebre paradigmas. Se não for assim,
nada acontecerá, e nem será.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/fUuNji2EHyY?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Entre um ponto e outro, rola muita
coisa. Muitas pessoas totalmente absortas em chegar até lá, se esquecem de
aproveitar o trajeto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Sempre acreditei que música e poesia têm
muito a conversar. Para fechar, deixo um poema, de Mario Quintana, que é
lindíssimo e adoro. Abraços, e até a próxima!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Das
Utopias</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Se as
coisas são inatingíveis... ora!<br />
não é motivo para não querê-las...<br />
Que tristes os caminhos, se não fora<br />
a mágica presença das estrelas! </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span>
<br />
Nota: texto, de minha autoria, publicado também em <a href="http://showcarioca.com.br/index.php/entre-estrelas-e-os-power-trio/">http://showcarioca.com.br/index.php/entre-estrelas-e-os-power-trio/</a></div>
Bruno Crispinhttp://www.blogger.com/profile/09395090976693052992noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5755555374185174840.post-44881324217608804682013-04-10T13:47:00.002-07:002013-04-10T13:47:45.034-07:00Poesia contemporânea na TV<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-QB-ZYG3Stpg/UWXOjSkbqwI/AAAAAAAAAT4/F9TR_8D4pXU/s1600/tv_e_livro_1312528458YbAWz4bY.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-QB-ZYG3Stpg/UWXOjSkbqwI/AAAAAAAAAT4/F9TR_8D4pXU/s1600/tv_e_livro_1312528458YbAWz4bY.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A
televisão é somente trash? Com essa pergunta, começa uma interessante matéria
no jornal italiano<a href="http://www.repubblica.it/spettacoli-e-cultura/2013/04/10/news/poetryclip-56353094/" target="_blank"> Repubblica</a>. Para mostrar que a TV não é só lixo, irá ao ar o
programa <i>Poetryclip</i>. Um programa, de Sandro Vanadia e Vanni Pierini, idealizado
por Stefano Ribaldi, que levará para as telinhas italianas poemas
contemporâneos traduzidos por imagens.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Serão
produzidos vídeos sem acompanhamento musical nos quais, para não alterar a
linguagem expressiva da poesia, apenas algumas imagens acompanharão a voz do poeta.
Assim, se espera que elas enriqueçam as palavras e produzam sentido. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><i><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";">Com certeza não esperamos, e nem também
desejamos na verdade, que basta associar imagens e testos “recitados”, e aludir
assim ao mundo e aos ritos da cultura pop, para envolver um público só também remotamente
comparável ao da musica – dizem Vanadia e Pierini – simplesmente queremos
verificar a hipótese que o videoclipe possa ser um dos instrumentos
televisivamente apropriados para divulgar e fazer circular, de formas inéditas
e não acadêmicas, a mensagem da poesia contemporânea, ajudando ela na conquista
de novos espaços de audiência e de novos apreciadores. <o:p></o:p></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";">Os
poetas envolvidos no projeto são Silvia Bre, </span></span><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";">Corrado
Calabrò, Maurizio Cucchi, Valerio Magrelli, Valentino Zeichen. Além de Pierini,
cada um deles interpretará um trecho enquanto uns espectadores irão dar as suas
opiniões. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";">A leitura, em particular, é uma atividade
bastante complexa na qual o leitor constrói imagens e produz sentidos em
interação com o texto. Requer prática e atenção. No entanto, é uma experiência
muito rica, diferente do cinema que traz tudo pronto, a palavra escrita permite
à pessoa imaginar cenários, personagens e interpretar a obra com mais autonomia, somente
dependendo de sua criatividade. O programa, produção da Rai Educational,
apresenta uma belíssima proposta que buscará, com o uso de imagens para complementar a leitura dos trechos recitados, atrair novos leitores para a
poesia contemporânea, tornando-a mais acessível e popular.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif";">Grande iniciativa da TV italiana, espero que
a brasileira possa seguir o exemplo, e procure dar mais espaços e atenção à
literatura. </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
Bruno Crispinhttp://www.blogger.com/profile/09395090976693052992noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5755555374185174840.post-72200300033096909862013-04-05T18:31:00.000-07:002013-04-05T18:31:04.868-07:00Celebridades e um poema<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-heZDNX6LqwA/UV96rKCzZYI/AAAAAAAAATo/rqZkqUH4QU0/s1600/mario-quintana.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://1.bp.blogspot.com/-heZDNX6LqwA/UV96rKCzZYI/AAAAAAAAATo/rqZkqUH4QU0/s320/mario-quintana.jpg" width="281" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ter
o nome estampado nas páginas dos jornais, atualmente, está mais acessível a
qualquer um. Através da <i>internet</i>, de
relacionamentos (e escândalos) com figuras públicas e de <i>realities shows</i>, por exemplo, anônimos têm surgido para as grandes
mídias televisivas. Afinal, o que eles procuram? O estrelato? O pop? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Muitos
almejam saírem nas colunas sociais ou terem uma matéria de um programa de
celebridades sobre eles. Celebridades. Ousam até alterarem o próprio nome para
soar melhor nos meios de comunicação. Estrelas. Luzes e badalação. Que tipos de
obras intelectuais produzem? Que contribuições trazem além do próprio nome? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Salvo poucas exceções, há artistas famosos que se recusam a serem vistos como estrelas.
Anti-estrelato. Muitos desses caras procuram subverter os padrões artísticos
impostos pela indústria, são incomuns e desconcertantes; a cena grunge do
início dos anos 1990 revelou tais tipos de caras. Grandes nomes. Hoje,
dependendo da indumentária ou de apenas uma canção, você já sabe o que esperar
do resto, os enlatados de costume. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E,
por falar em estrelas e nomes, mostro um poema de Mario Quintana. Um dos poetas
modernistas que romperam com rígidos padrões literários, e deram liberdade a
seus versos. Mario escreveu vários poemas curtos, mas de longas extensões
reflexivas. Além disso, vale destacar a presença de uma linguagem cotidiana na
sua obra; algo que aproxima bastante o poema dos temas que tratam – uma marca
dos poetas modernistas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em
“Biografia”, o sujeito era uma personalidade de renome. <i>Status </i>e prestígio social eram suas grandes conquistas, mais do que
isso, era sua glória. A ideia de SER um “grande nome”, no poema, está
intimamente ligada àquilo que uma pessoa representa socialmente. Muitas pessoas
se escondem atrás de títulos, cargos, nomes e posição social; são vazias
essencialmente. Apenas a superfície é contemplada. Esse é, portanto, um sujeito
ligado ás aparências. Associou isso a alguma coisa, leitor? No entanto, ele adoece e vem a falecer. E o
que restou? O que deixou além do nome? Nada. </span><span style="font-family: Georgia, serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Georgia","serif";">Biografia<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<strong><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;"><i>Era um grande nome —
ora que dúvida! Uma verdadeira glória. Um dia adoeceu, morreu, virou rua… E
continuaram a pisar em cima dele.</i><o:p></o:p></span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<strong><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">(Mario Quintana)</span></strong><b><o:p></o:p></b></div>
Bruno Crispinhttp://www.blogger.com/profile/09395090976693052992noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5755555374185174840.post-88590296916234947952013-04-02T23:42:00.002-07:002013-04-02T23:42:18.204-07:00Nota da gaveta #2Acho que é um clichê. Mas, de madrugada, as ideias surgem, e se desfazem em variantes, e criam contornos, e norteiam, e escapam, e (re) surgem...Bruno Crispinhttp://www.blogger.com/profile/09395090976693052992noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5755555374185174840.post-59278443307094150312013-04-01T18:32:00.000-07:002013-04-04T20:43:54.174-07:00Novos significados para a indústria cinematográfica<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-m5TZZorYIdk/UVo4RXMUXBI/AAAAAAAAATY/_y1tvLYZSc0/s1600/huit-et-demi-otto-e-mezzo-05-1963-15-g.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="249" src="http://3.bp.blogspot.com/-m5TZZorYIdk/UVo4RXMUXBI/AAAAAAAAATY/_y1tvLYZSc0/s320/huit-et-demi-otto-e-mezzo-05-1963-15-g.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A
pirataria alcançou um novo paradigma. A distribuição ilegal de cópias de obras
intelectuais deixou de incomodar tanto alguns autores, ao contrário passou a
ser, de alguma forma, indício de sucesso. Em entrevista à <a href="http://insidetv.ew.com/2013/03/31/hbo-thrones-piracy/" target="_blank">Entertainment Weekly</a>,
o diretor de programação da HBO, Michael Lombardo diz que os muitos downloads
ilegais da série “Games of Thrones” são uma forma de elogio, contanto que os
DVDs originais sejam comprados pelos fãs. Em reportagem no jornal <a href="http://oglobo.globo.com/blogs/cinema/posts/2013/04/01/som-ao-redor-virou-torrent-mas-fiquem-tranquilos-491827.asp" target="_blank">O Globo</a>, o
diretor do filme “O som ao redor”, Kleber Mendonça Filho, diz, na página
oficial do filme no Facebook, para que todos não se preocupassem com a pirataria
do filme, pois ele vai bem nos cinemas e chegou recentemente no iTunes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A revolução
digital representou um novo horizonte para a pirataria. Por outro lado, a indústria cinematográfica e fonográfica teve que se adaptar a esse novo cenário, ou correria o risco de
perder consumidores e de falências. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Assim
sendo, cada vez mais CDs são distribuídos digitalmente, por exemplo, a banda de
indie rock The Strokes disponibilizou seu último álbum “Comedown Machine”
inteiro no iTunes. Isso cria dinâmicas, por exemplo, aprecio artistas que
deixam seus fãs estipularem o valor pelo qual irão baixar suas músicas ou
disponibilizam o seu material para <i>download</i>
gratuito; acredito que isso aproxima os artistas do seu público. Outro fato é a
maior atenção na qualidade das mídias, vejo muitas coletâneas e edições de luxo
serem lançadas com material exclusivo. É inegável, a qualidade das cópias
originais é superior, as mídias <i>Blu-Ray </i>deixam
isso mais evidente. Quem não gostaria de
assistir os grandes lançamentos de filmes com altíssimas resoluções de imagem,
além de extras? No entanto, oferecer preços acessíveis é fundamental, afinal
muitos recorrem à pirataria por causa deles – isso pesa bastante, né?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Apesar de tudo, muitos - inclusive eu - conhecem filmes, bandas, livros e etc. através de distribuições não autorizadas. E não, não sou a
favor do comércio de pirataria (lucros). As cópias falsas são de qualidade duvidosa e
não duram muito tempo, também acho que os autores e envolvidos na produção de obras intelectuais merecem algum suporte nosso - até mesmo para continuarem a criarem. Mas se a pessoa quer apenas compartilhar conhecimento
(gratuitamente), ok. Assim, é essencial lançarem produtos que seduzem os fãs; penso que, de tal forma, quem adquire cópias
ilegais e realmente goste, vai procurar comprar as originais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os
discursos de Lombardo e Mendonça mostram que ainda é possível ter boas vendas no ramo. Para
isso, contudo, será sempre imprescindível pensar em oferecer o melhor para os
fãs. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
Bruno Crispinhttp://www.blogger.com/profile/09395090976693052992noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5755555374185174840.post-19846921770983559072013-03-28T19:28:00.000-07:002013-04-04T20:52:15.282-07:00Sofá, chocolate e um relógio<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-W2FDekRP3gI/UVT8HWb6GOI/AAAAAAAAATI/glSYSyvLf2I/s1600/woman-with-book-1932.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-W2FDekRP3gI/UVT8HWb6GOI/AAAAAAAAATI/glSYSyvLf2I/s320/woman-with-book-1932.jpg" width="238" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 150%;">Sala de
estar. Me acomodo no sofá e ligo a televisão. Entre um canal e outro, eis que
decido conferir a nova formação de apresentadoras de um programa de debates
sobre os mais variados temas. Um dos tópicos abordados me chamou bastante a
atenção: a maneira como nós somos pressionados a apresentar sempre novos rumos
(mudar de empresa) ou projetos (elaborar um novo texto).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Seduzido
por elas, acompanhei atentamente o decorrer do programa. A conversa entre as apresentadoras era
conduzida de uma forma bem informal e descontraída, mas muito inteligente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Retomando
o assunto, a minha impressão é que estamos tresloucados. Quando não imposto
pelos outros, nos forçamos a estar sempre planejando e produzindo. Acredito que
esse comportamento esteja estreitamente ligado a uma das máximas de nossa
sociedade ocidental capitalista, “tempo é dinheiro”; ou seja, se não queremos
perder dinheiro, não podemos perder tempo. Assim, passar uma tarde descansando
no sofá seria um desperdício total de tempo?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A partir
da Primeira Revolução Industrial (século XVIII), o relógio se tornou um
instrumento importantíssimo. Que horas começa a reunião? Que horas chega a
entrega? Quantas horas de trabalho serão empregadas? Ter uma noção precisa do
tempo é imprescindível para uma sociedade capitalista, ela pode determinar –sem
qualquer exagero – o fracasso ou o sucesso, imagine se você perde a hora de uma
entrevista ou se os chefes executivos de uma marca não acompanham as rápidas mudanças
tecnológicas. Repare que (quase) todos os eletrônicos informam as horas, por
exemplo, televisão, computador, <i>tablet</i>,
etc. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pois é, caro
leitor, ficar alheio às passagens das horas pode causar estranheza ou
desaprovação, é prejudicial à saúde. Quem nunca ouviu “você é um preguiçoso”, ou
aquela finíssima ironia “que vida boa hein”? Aproveitar um momento sozinho ou
mesmo ficar à toa, não são, portanto,
atitudes compatíveis com a nossa cultura do capital. Assim, uma pessoa
que tira um descanso é como uma fábrica que não produz e gera prejuízos. Veja
quantas pessoas que ficam aflitas durante as férias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Entretanto,
mesmo quando trabalhamos, somos constantemente pressionados a fazer uma nova
realização. Por exemplo, se uma pessoa está há 10 anos na mesma empresa ou,
pior, no mesmo posto, vão dizer: “ela está acomodada”, “fulano não tem
objetivos na vida”; e por aí vai. Até
num relacionamento, se um casal está há muitos anos juntos, para alguns, é
cafona, careta; outros vão incentivar algum tipo de repaginada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Comecei a
escrever esse texto depois de duas ou três semanas após o tal programa ter sido
exibido. Fiquei uns dias matutando as opiniões das belas apresentadoras.
Acredito que fiz tudo no tempo ideal. Aliás, penso que não adianta se
desesperar, nem fazer as coisas às pressas; antes, procuro, cada vez mais,
fazer as tarefas no meu tempo. O mais difícil, talvez, seja não confundir isso
com preguiça.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um
chocolate requer alguns minutos de atenção para ser verdadeiramente apreciado.
Vamos achocolatar a vida. Feliz Páscoa!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-KowLzda571o/UVT6x8fzR3I/AAAAAAAAATA/HBKDRx02wso/s1600/chocolate-emagrece-350.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://3.bp.blogspot.com/-KowLzda571o/UVT6x8fzR3I/AAAAAAAAATA/HBKDRx02wso/s200/chocolate-emagrece-350.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
Bruno Crispinhttp://www.blogger.com/profile/09395090976693052992noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5755555374185174840.post-17612559190702152072013-03-23T15:02:00.000-07:002013-03-23T15:17:46.020-07:00A crise italiana pode nos ajudar<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Georgia, serif;">Em Passaparola, na seção de cultura do jornal
italiano <a href="http://www.repubblica.it/" target="_blank">La Reppublica</a>, a jornalista Silvana Mazzocchi entrevista a escritora
Nunzia Penelope que lançara seu livro “Richi e Poveri” (Ricos e Pobres). A obra
é uma análise das desigualdades sociais e suas consequências agravadas pela
crise econômica na Itália. Abaixo segue tradução de parte da matéria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Georgia, serif;"><i>Para dar substância e peso àquilo que todos vemos
com nossos olhos, acaba de chegar nas livrarias o novo livro de Nunzia
Penelope, Richi e Poveri. Uma pesquisa sobre a desigualdade que tem a força dos
números e a potência de uma fotografia impiedosa da realidade. Na Itália,
adverte o destaque da capa, “il 10% degli italiani possiede metà della
ricchezza nazionale il 90% si divide quello che resta” – 10% dos italianos
possuem metade da riqueza nacional e 90% divide o que resta. O livro faz uma
radiografia da Itália desigual, “un paese ricco, ma abitato da poveri” – um país
rico, mas habitado por pobres. Um país prejudicado por um corte exagerado, onde
quem dispõe de 10.000 euros por dia (são 2.5 milhões de famílias ricas na
Itália)e quem deve sobreviver com menos de 1000 euros por mês. E onde ainda
sexismo e racismo prosperam. Onde uma mulher, de acordo com as horas de trabalho,
ganha uma média de 1131 euros por mês contra os 1407 de um homem e um
estrangeiro 973; enquanto uma mulher estrangeira leva para casa somente 746.
Com um gap que cresce ainda mais para os jovens, quase sempre com risco futuro.</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Georgia, serif;">Para quem quiser ler a matéria na íntegra, clique <a href="http://www.repubblica.it/rubriche/passaparola/2013/03/07/news/passaparola_7_marzo-54059480/" target="_blank">aqui</a>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Georgia, serif;">Nos noticiários, vemos os correspondentes na
Itália em belíssimas cidades onde vemos pessoas bem vestidas, carros conversíveis
e monumentos históricos magníficos (quem não queria ter um trabalho desse tipo?), mas ao
contrário do esplendor paisagístico, as notícias não agradam. O cenário
econômico-político social na Itália está péssimo. Escândalos de corrupção,
dívida e possibilidade de saída da zona do euro, são exemplos do que está
acontecendo por lá. Enquanto isso, a população italiana sofre com medidas de austeridades e altos índices de
desemprego, os jovens veem o seu futuro em risco, assim, muitos italianos –incluindo
estrangeiros- vão ás ruas protestarem contra os diversos cortes anunciados pelo
governo . <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Georgia, serif;">O leitor deve estar pensando: ok, não falo
italiano e não entendo nada de Itália. Adoro a culinária e a música italiana,
mas citei a bota por outro motivo. Por aqui, o governo anestesia a população
passando a ilusória sensação do bem-estar e desenvolvimento (níveis de educação precários), as camadas populares são manipuladas (Bolsa Família) de modo a não criticarem as ações das autoridades. A crise não é exclusividade da Itália, nem da Europa; ela é global. Por que seria diferente conosco? A
presidente Dilma Rousseff declara veemente que o país segue firme frente à
crise, enquanto as taxas anuais de crescimento caem e as universidades federais
e estaduais urgem por reformas e investimentos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Georgia, serif;">Estar por dentro do que acontece em outros países,
pode nos ajudar a compreender o que se passa realmente por aqui e, talvez, a
ver além das máscaras.<o:p></o:p></span></div>
<br />Bruno Crispinhttp://www.blogger.com/profile/09395090976693052992noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5755555374185174840.post-72370531900591558972013-03-22T18:50:00.000-07:002013-03-22T18:50:19.654-07:00Nota da gaveta 1<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16px;">Índios são atacados por serem inocentes. O governo, alheio à opinião pública, protege interesses elitistas. Símbolos da cultura nacional são marginalizados. Em meio ao caos, os veículos de comunicação nos fazem ver o que Renato Russo cantava: "Mas nos deram espelho, vimos um mundo doente".</span></div>
Bruno Crispinhttp://www.blogger.com/profile/09395090976693052992noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5755555374185174840.post-53154640991249795182013-03-21T12:04:00.003-07:002013-04-04T20:45:41.625-07:00Entre românticos e realistas no rock<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">“Não fazem músicas como
antes...” “Eles se venderam...”. Volta e meia vejo e ouço comentários como
esses em blogs, no YouTube (lá tem muitos) ou em descontraídas conversas entre
amigos. Uns são saudosistas declarados, outros tentam ser <i>cult</i>. Parece que artistas e bandas desaprenderam a fazer música, e
tudo que é lançado não presta. Acredito que em diversos gêneros musicais isso possa
ser percebido, mas, em particular, no rock os fãs se dividem entre aqueles que
querem o retorno dos bons tempos e os que <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O leitor deve estar
pensando que vou defender um lado e trazer todo tipo de argumento para tal. Talvez
isso aconteça, afinal, nossos corpos estão em movimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em meio às ondas
sonoras distorcidas, tento entender se as coisas estão mesmo como dizem por aí.
Que papo de ondas é esse? Nesse mundo frenético, poucos estão dispostos a
escutar um álbum inteiro, quanto menos buscar compreender qualquer coisa. Busco
no produto das novas ideias os motivos da insatisfação dos fãs. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Há um tempinho, eu
tenho escutado algumas bandas de longa data que ainda estão na ativa e que tem
lançado material nos últimos anos. Por exemplo, o Guns N’ Roses, muitos fãs
sonham em ver o retorno da formação original. Mas será que isso resgataria a toda
magia da banda? Seria bom para os integrantes? Slash está construindo uma
carreira solo de sucesso, os outros membros seguem bem também; Axl, apesar das
reclamações de longos atrasos, tem feito vários shows ao redor do mundo. Ao que
tudo indica, todos seguem rumo a novos horizontes. Decidi, portanto, prestar
atenção no <i>Chinese Democracy</i> (2008);
achei que não mudaria de ideia, mas me impressionei. É um disco interessante, mas para os antigos fãs apreciarem a obra, é preciso, antes de tudo, deixar de lado qualquer
sentimento nostálgico, e abrir a cabeça para uma nova proposta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Outro caso é o
Silverchair, uma das bandas mais criticadas por suas mudanças, a sua sonoridade
foi sendo reformulada paralelamente ao crescimento e amadurecimento da banda e
dos integrantes, - do grunge cru ao experimentalismo com músicas longas, de
evoluções e orquestradas. O que eu havia dito sobre o último trabalho do Guns,
se aplica também com a <i>Diorama </i>e <i>Young Modern</i>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Para mim, essas mudanças
podem ser boas e produtivas, por mais que sejam difíceis de serem aceitas (e
como são!). Tantas outras bandas também são exemplos disso, Metallica (o que
dizer sobre St. Anger?), Bon Jovi, Beatles, etc. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Apesar dos sentimentos
românticos instalados, procuro conferir o que está surgindo e acontecendo por ai; um trem, levando ideias libertas, daqui a pouco partirá. Se o universo
está em expansão, por que as bandas não estariam? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b>21 /03/2013</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
Bruno Crispinhttp://www.blogger.com/profile/09395090976693052992noreply@blogger.com0